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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Temor do Nada

São muitos os que duvidam
Ou vacilam ao se pronunciar
Sobre a existência da vida além da "morte"
Pois, a matéria não lhes permite visão plena

Se o nada, o vazio absoluto
Fosse a nossa realidade no "pós-morte"
De nada adiantariam as qualidades adquiridas
Durante a existência terrena

Se este sistema verdadeiro fosse
O egoísmo reinaria soberano
Só o presente importaria
Pois o nada seria o destino do homem

A lógica refuta tal raciocínio
Pois, a plena paz de espírito
Só é atingida quando vivemos
Harmoniosamente em coletividade

A coletividade e a vida em sociedade
São as únicas alternativas para se evoluir
Pois sozinhos não conseguimos nada
E ficamos retidos pela redoma de pensar apenas no "eu"

Portanto, caro amigo
Não temas o nada
Pois, seduzir-te por tal sofisma
É atestado de vazio espiritual
Mente e coração vazios
E em nosso coração
Deus deve habitar
Nos preenchendo de paz e amor
Expurgando em nós, o vazio existencial

Fernando Luiz

3 comentários:

  1. Caro amigo

    Somente a capacidade
    de sonhar coletivo,
    é capaz de nos conduzir
    ao caminho de esperança
    que imaginamos.

    Que sempre haja em tua vida,
    sonhos por sonhar...

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  2. Fernando, muito bom!! Viajei aqui, mas no bom sentido! Em meus pensamentos, sempre analisei a racionalidade da posteridade. É um devaneio corriqueiro que me vem de vez em quando.

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  3. Nossa, realmente está muito bonito!
    Concordo em todos os aspectos e adicionaria que a escuridão espiritual nos cega de tal forma que não há perspectiva de eternidade. Realmente, não há motivos para seguir sem uma razão maior... Muito interessante. Principalmente a parte em que se deve sempre viver bem com as pessoas ao nosso redor. :)

    Beijos, Mirella, Naira e Thaís Cardoso.

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