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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Julgamento Teatral



O teatro dos vampiros
Estabelece-se quando
O lobo se finge de manso
Habitando a pele do cordeiro

A hipocrisia de acusar
Estando sujo até a alma
É prática recorrente
De individualidades superficiais

A sinceridade é algo intrigante
Pela diversidade de efeitos, conforme aplicada
Usada demais, afasta os melindrosos
Usada de menos, aproxima os fingidos

Preferível é ser sincero, reconhecendo e pedindo perdão pelos erros
Do que cultuar uma vida hipócrita e estagnada
Julgando e condenando pessoas
Pelos mesmos erros que você também comete

Fernando Luiz

sábado, 19 de maio de 2012

Hipocrisia


Se você almeja
Discursar sobre o sagrado
Mas nem sempre segue a risca
Tudo aquilo que você próprio professa
Você não é hipócrita
Você é humano

O conceito de hipocrisia
Sofre distorção
Na mente e nos lábios
Dos que não desejam
O progresso alheio
Desejando ver todos
Sempre próximos de si
Ou seja,
Rodeando a mediocridade

Hipócrita é aquele
Que possui
Mentalidade parnasiana
Apenas professando
Da boca para fora
Ou que discursa
Com finalidades egoístas
Por vezes até
Estelionatárias
Usando a inocência de terceiros
Como ferramenta
Seu seu próprio crescimento
Material
Eis qualificado
O verdadeiro hipócrita

Ao se perceber dizendo algo
E fazendo o contrário
Porém reconhecendo o erro
Não se identifique como hipócrita
Mas sim como alguém
Cometendo um ato falho
Que servirá de experiência
Para que novos erros
Não ocorram

Os anti-religiosos
Costumam adjetivar de hipócritas
Os adeptos do Cristianismo
Porém esquecem que
Errar e tentar consertar
Faz parte do processo
Evolutivo
Evolução darwiniana
Tão defendidas
Pelos materialistas
Estes sim,
Os indubitáveis hipócritas
Adjetivando terceiros
Com seus próprios caracteres (a)morais

Ocorre que
A boca só fala
Daquilo que o coração está cheio

Fernando Luiz

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O Verdadeiro Sábio

Ficai atento aos sinais
Que todo dia te mostram
Se estás mergulhado na inércia
Ou se procuras a evolução

O prazer em irritar o próximo
A inveja de quem tem mais posses
O desejo do revanchismo a menor contrariedade
São sinais claros da tua imperfeição moral

Logo, o verdadeiro homem sábio
Não é aquele que domina a tecnologia
E sim, o que percebe as arestas
Que precisam ser aparadas em sua própria essência

Agora sim, domando seus instintos
Ele será capaz de usar a ciência
Em pleno benefício da humanidade
Pois estará em íntima comunhão com Deus

Fernando Luiz