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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Amargura Paralisante

Um sistema que te paralisa
Veneno que te mina aos poucos
Assim, a amargura te prende
Tal como inseto indefeso em uma teia

Vivências desagradáveis relembradas
Em incontáveis repetições mentais
Que ao invés de induzirem passos à frente
Funcionam como âncora de estagnação

Quanto mais pesado o homem
Mais dificilmente ele se move
Verdade que se afirma conotativa e denotativamente
Pois a metáfora se encaixa com perfeição

O homem amargurado é um homem pesado
Quanto mais peso, maior a inércia
Se estivesse em movimento, assim continuaria e leve seria
Porém, estagnado pelo rancor e mágoa, deste modo permanece

A consequência deste estado de torpor
É o aparecimento de moléstias corporais
Como o corpo é reflexo do espírito
Se o espírito está podre, o corpo igualmente definha

Expurga esse veneno que ganha espaço
Purifica tua essência, vigia teu espírito
Contaminar-se com essa chaga que te inebria
É um fatal caminho rumo á auto-mutilação

A chave para se libertar da amargura?
Cultivo de bons pensamentos
Que serão indutores de boas ações
Tornando teus traumas, assuntos irrelevantes

Fernando Luiz

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